William Mendonça faz da vida uma arte traduzida em poesias que retratam o cotidiano

18 março 2024 |

 


Ele faz da vida uma poesia e, a partir dela, sua trajetória perpassa pelo jornalismo, pela música e por poemas que retratam a vida e seus meandros. No momento atuando como coordenador de Patrimônio, Acervo e Memória da Casa Heloísa Alberto Torres, em Itaboraí, no Rio de janeiro, vem desenvolvendo um trabalho que fica como legado na cultura e na educação local e nas redondezas.

 

Com tanto talento assim, só poderia ser mesmo o jornalista, poeta e músico William Mendonça – um orgulho nacional!

 

Hoje ele concedeu entrevista exclusiva para o CULTURA VIVA e, assim, relatou, um pouco, de sua jornada na arte e nas ciências. Que orgulho!

 

Acompanhe!

 

 

 

CULTURA VIVA: Pensar sua história é se deparar com o texto e, constantemente, a poesia está contida em suas obras, seja na literatura ou no jornalismo. De onde vem esse talento e inspiração? É de família?

WILLIAM MENDONÇA: Na verdade, eu sempre ouvi muita música e informação, através do rádio. Desde o berço, minha mãe usava o radinho de pilha como minha companhia e eu não consigo lembrar um momento na vida em que o rádio não tenha me acompanhado. Apesar de ser um profissional do texto, no jornalismo, sempre quis fazer rádio. A carreira acabou seguindo pelo jornalismo impresso. Já na arte, por volta dos 15 ou 16 anos, eu comecei a fazer tudo meio que ao mesmo tempo: escrever poesia, tocar violão, cantar, montar uma banda com amigos e escrever para teatro. Foi meu caminho para a maturidade. Em 1995, participei de uma Oficina de Teatro no Teatro João Caetano, de Itaboraí, e, de autor de peças, acabei me tornando ator, diretor e oficineiro de teatro. Também escrevi e publiquei muitas crônicas e artigos em jornais e ainda escrevo contos e romances de ficção científica e fantasia.

 

C.V.: O primeiro festival que participou em 1985 foi um norte para sua vida. Ali conseguiu imaginar a realidade que vive hoje?

W.M.: Não, de jeito algum. Eu tinha produzido uns dois volumes de sonetos naquela época. Escrevia diariamente e estudava um pouco da técnica, da rima e da métrica. Era inspirado pelos poetas que eu lia, como Olavo Bilac e Vinícius de Moraes. Participei do festival do Instituto Abel, de Niterói, onde eu estudava, apenas para me testar. Alguns amigos incentivaram. O segundo lugar acabou mostrando que havia alguma coisa legal ali. E os sonetos acabaram me acompanhando, pois ainda são parte fundamental do que escrevo hoje. Foi algo que desenvolvi ao longo da vida. Mas escrevo haicais, cordel, versos livres, poemas em prosa, o que der vontade. Poesia não tem limites.


 

C.V.: Além de compor poesias e se dedicar ao soneto, sua arte também passa pela música, tanto no canto, como no tocar instrumentos. Onde se realiza mais: cantando ou tocando?

W.M.: Analisando hoje, a música foi mais um meio criativo. Em pouco tempo, eu já estava compondo. Era o que eu queria fazer. Tocar e cantar eram meios para me expressar. No início, fazia sempre letra e música, fui encontrando meus caminhos. A primeira banda era chamada Carametade, de Niterói, com meu parceiro musical Ricardo Mann, minha esposa Virgínia (Nina) Gomes e outros amigos. Participamos de festivais e criamos ali um repertório legal. Também compus várias trilhas para musicais no teatro. A mais encenada é “A Voz que Clama no Deserto”, primeiro auto de São João Batista encenado em Itaboraí com direção do meu saudoso amigo Zeca Palácio, no qual eu fiz o texto e as canções originais. Hoje sou mais músico e compositor. Canto apenas para registrar o que faço. Então, o que me realiza mesmo é compor.

 

C.V.: Na área do jornalismo, o senhor tem uma história ao ser responsável por diversos veículos dedicados ao impresso nos municípios de Tanguá e Itaboraí. Como foi esse período em sua carreira? Muitas experiências?

W.M.: São trinta e cinco anos de carreira. Eu passei por várias mudanças tecnológicas, tive a oportunidade de criar cadernos culturais, ser chefe de redação em um jornal centenário, ser editor de um jornal diário por mais de cinco anos, com grande equipe, e de colaborar com mais de uma dezena de jornais da região, inclusive como colunista de cultura. De vez em quando, algo que fiz, há duas ou três décadas, é citado em algum trabalho de história, e eu percebo que estou ficando velho, ou antigo. Mas, foi um período de aprendizado e evolução. Tive bons mestres e pude também auxiliar no início de carreira de muita gente, que passou nas equipes que coordenei. Acho que isso é o que vale mais a pena.

 

C.V.: Que análise faz da Comunicação hoje na região? Falta patrocínios para se apresentar ao público um trabalho de qualidade, em todos os sentidos? Que critica faria?

W.M.: Tenho que louvar a resistência do Folha da Terra, como um jornal impresso que permanece, mesmo tendo se adequado ao meio digital. Vi, praticamente, toda a produção de jornais da região morrer nos últimos dez anos. Quando me mudei para Tanguá, na época ainda distrito de Itaboraí, circulavam naquela cidade pelo menos dez jornais, um deles centenário, outro com cinquenta anos. Os proprietários foram morrendo, e os jornais também.  A velocidade e superficialidade da comunicação pela internet acabaram matando quase todos os outros. Faltou capacidade de adaptação e hoje há pouco espaço para a mídia impressa.


 

C.V.: Sempre envolvido com a Cultura, também atua como coordenador de Patrimônio, Acervo e Memória da Casa Heloísa Alberto Torres, em Itaboraí. Como desenvolve este trabalho?

W.M.: Eu participei de vários eventos na Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, desde a década de 1990, como artista, falando poesia ou em peças de teatro, além de ter feito, a convite, os releases de várias atividades nesse tempo. Entrei para a equipe no final de 2019, ainda na área da comunicação, mas, em 2021, o gestor Alan Mota me convidou para fazer esse trabalho no setor de Patrimônio, Acervo e Memória. A ideia, como jornalista envolvido com cultura, é contar as histórias da Casa e de seus personagens, com eventos, palestras e exposições. E também acompanhar o trabalho que está sendo feito com o acervo, tanto na própria Casa, quanto no Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), onde os documentos e fotos estão sendo tratados. É uma oportunidade única, de estar na equipe de um centro cultural que pertence ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) com gestão do município de Itaboraí. A orientação do gestor Alan Mota é receber os pesquisadores, artistas e público sempre de portas abertas e com todo empenho, para difundir o legado de Heloísa Alberto Torres.

 

C.V.: Sua participação nos eventos promovidos pelo Sarau (Uni)versos Livres, organizado pelo escritor Pedro Garrido, faz total diferença e acrescenta ao seu currículo. Qual sua opinião sobre esta iniciativa?

W.M.: O Sarau (Uni)versos Livres é uma ideia brilhante, já a partir do nome, que partiu de um poeta, que é um verdadeiro motor cultural. Pedro Garrido mobiliza as pessoas. Vi muito disso no final dos anos 1980, quando participei do movimento das performances poéticas em Niterói. Lembro de outras figuras com esse perfil, mas destaco o eterno Chacal, que até hoje mantém seu CEP 20.000 no Rio. O movimento dos saraus cresceu muito depois da pandemia e acho que voltou para ficar. Como poeta e participante do Sarau (Uni)versos Livres, mas também funcionário da Casa de Cultura, faço essa ponte para o evento que acontece lá todo último sábado de cada mês, aberto a quem quiser participar.


 

C.V.: Quais são as suas redes sociais?

W.M.: Não uso muito redes sociais. Quem quiser encontrar meu trabalho, inclusive com livros para download gratuito, é só passar pelo site www.williammendonca.com.br.

 

Fotos: Arquivo pessoal de William Mendonça


Adrian Butterfly transforma as experiências da vida em poemas que levam à reflexão

17 março 2024 |

 


Ela traz um nome que inspira liberdade. Seus poemas conservam tons e palavras que levam à reflexão sobre as situações tristes do cotidiano, a falta de compreensão e respeito na aceitação do outro e, por vezes, também passa pela comédia. Enfim, ela é uma pessoa que inspira e, depois de tantos embates na vida, hoje exala palavras e versos que pregam a vida e expressam como é bom viver... Só poderia mesmo ser a Adrian Butterfly, de São Gonçalo (RJ).

 

Ela é uma talentosa escritora, poeta, Teóloga, professora e artesã, reconhecida por transformar materiais recicláveis em lindas peças. Além, disso, é gateira em tempo integral, mas sempre dedica seu tempo para a escrita de seus projetos literários.

 

Adrian conversou com CULTURA VIVA e contou, um pouco de sua trajetória.

 

Acompanhe! 

 

CULTURA VIVA: Seu nome de batismo é Adriana. Por que decidiu usar como nome artístico "Adrian Butterfly"? Sempre se dedicou à Língua Inglesa?

ADRIAN BUTTERFLY: Na verdade, sou péssima em Inglês. Esse nome me foi dado por um professor de Português quando ganhei um concurso no Colégio Municipal Estephania de Carvalho, em São Gonçalo. No dia não entendi, mas disse a mim mesma que, se publicasse um livro, eu passaria a usar esse nome. 

 

C.V.: Que fato marca seu início na poesia?

A.B.: As tristezas da vida. A vida é uma poesia, às vezes trágica, às vezes, comédia.

  

C.V.: Sua inspiração para escrever os poemas vem naturalmente ou algum fato te leva à escrita?

A.B.: Os dois, tanto pode ser uma reportagem, um sonho ou outra coisa que me inspire.

  

C.V.: Na poesia como seu trabalho se tornou reconhecido no mercado?

A.B.: No lançamento do meu livro "Pacto silencioso", que aconteceu num sarau na Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, em Itaboraí, com a apresentação do Pedro Garrido. 

 

C.V.: Em que momento da sua vida a Teologia chegou? Ela acrescenta em que o seu trabalho?

A.B.: A Teologia chegou na minha vida num momento de reflexão. Eu estava estudando para pastora e, minha professora, sugeriu que eu fosse à faculdade de Teologia. Depois, fiz Capelania e Psicologia. Essa experiência ajuda muito no meu trabalho de professora, tanto na compreensão como na orientação dos alunos e pais. 

 

C.V.: Atua ou já atuou como professora em escola regular? Que experiência tem neste setor?

A.B.: Nunca trabalhei em escolas, mas dou aulas há mais de trinta anos. Acho que tenho alguma experiência.

 

 

C.V.: Quanto ao seu talento para o artesanato é reconhecida por utilizar peças com materiais recicláveis. Qual foi a peça que mais deu trabalho para confeccionar?

A.B.: No artesanato tudo dá trabalho: seja para conseguir a matéria-prima ou para manuseá-la para se chegar ao objetivo, como, por exemplo, confeccionar flores de saco de ração. 

 

C.V.:  E a amizade com o escritor Pedro Garrido do Sarau (Uni) Versos Livres como se deu? O que ele representa em sua carreira, hoje?

A.B.: Bom, falar do Pedro Garrido é muito fácil. Ele entrou, em minha vida, quando lancei meu livro. Depois, os saraus... A amizade foi se formando e, hoje, sou reconhecida. Pedro é um grande amigo! 


 

  

C.V.: Quais são as suas redes sociais?

A.B.: No Instagram, @butterfly; no Facebook , Adriana Monteiro, e, no Tik tok, Adrian Butterfly. 

 

Fotos: Arquivo pessoal de Adrian Butterfly

 


Espetáculo “Meus Cabelos de Baobá” em Rio Bonito

08 março 2024 |

 



“Meus Cabelos de Baobá”, contemplado pelo Edital EVOÉ –RJ  valoriza a identidade negra feminina, abordando temas que se conectam a ancestralidade e a força de se reinventar através dos tempos.

 

O espetáculo “Meus Cabelos de Baobá”, com dramaturgia e atuação de Fernanda Dias, direção de Vilma Melo, e atuações de Lidiane Oliveira, Rapha Morret e Beà fará uma circulação de dez apresentações em equipamentos culturais localizados nos municípios do Rio de Janeiro, Vassouras, Valença e Rio Bonito.  Algumas apresentações terão audiodescrição e intérprete de libras.



A montagem se inspira e costura a narrativa aos argumentos de Simone Ricco, com referências nos textos da escritora Conceição Evaristo e com danças negras africanas de Germaine Acogny, bailarina senegalesa, com quem Fernanda Dias estudou em 2015, na École des Sables no Senegal.

 

A peça se desenvolve em torno de diálogos da Rainha Dandaluanda com a árvore milenar de origem africana, o Baobá.  A árvore ensina a rainha os valores africanos e desperta sua autoestima: primeiro, como menina; em seguida, como mulher e, finalmente, como rainha, consciente de sua beleza singular, de sua força ancestral e identidade negra.

 

"Podemos notar que no cenário cultural brasileiro, os padrões e valores eurocêntricos dominam a cena. A carência de uma estética negra, neste campo, ainda é uma ação recorrente. Trata-se de um conjunto de engrenagens que silencia de modo subliminar as mulheres, principalmente as mulheres negras", ressalta Fernanda Dias.


 

O objetivo deste espetáculo é além de trazer para a cena teatral uma estética que atravessa a diáspora negra, como essa diáspora, influencia a subjetividade  e na capacidade das mulheres de se reinventarem ao longo dos tempos, e como essas estéticas podem ser reveladoras a ponto de fazer com o que o não dito venha à tona. Deste modo, a narrativa apresentada traz ao espectador a possibilidade de perceber o que está por trás do que se mostra.

 

A circulação do espetáculo Meus Cabelos de Baobá contemplada pelo EDITAL DE CHAMADA EMERGENCIAL DE APOIO AO TEATRO Nº 08/2023 “EVOÉ! RJ”  através do Governo Federal, Ministério da Cultura,  Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa através da Lei Paulo Gustavo.

 

Ficha técnica

Direção: Vilma Melo

Argumento: Simone Ricco

Texto: Fernanda Dias

Elenco: Fernanda Dias, Lidiane Oliveira, Rapha Morret e Beà

Figurino: Clívea Choen

Desenho de luz: Binho Schaefer (in memória)

Operador de luz: Victor Tavares

Sonorização: Leandro Mattos

Direção musical e percussão: Beá

Concepção de cenário e projeto gráfico: Cachalote Mattos

Idealização: Fernanda Dias

Direção de produção e assessoria de imprensa : Claudia Bueno

https://youtu.be/9EAI6zqavSU

 

 

Meus Cabelos de Baobá  

Com Fernanda Dias, Lidiane Oliveira, Rapha Morret e Beà

Direção de Vilma Melo                                                                                                                    

Local: Sociedade Musical e Dramática Rio Bonitense - 

Data: 13 de março – quarta-feira – 15h30 -

Endereço: Av. Manoel Duarte, 981 - Centro, Rio Bonito             

Duração: 50 minutos.

Classificação: 12 anos

Gratuito

 

Fotos: Divulgação

 


João Bosco faz show no Teatro Rival Petrobras

28 fevereiro 2024 |

 


Autor de canções que marcaram a música popular brasileira, João Bosco é um dos cantores e compositores mais renomados do país. Com 50 anos de carreira, o artista abre a programação do Festival Teatro Rival 90 anos, no dia 2 de março, às 19h30, na tradicional casa de espetáculos carioca com o show “Cinco décadas em canções”. João vai cantar sucessos em retrospectiva, mas sempre olhando para frente, para o que ainda virá, lançando mão de novos arranjos, com sua marca de reconhecida riqueza de melodias, ritmos e letras contundentes.

 

Clássicos como “Incompatibilidade de gênios”, “O mestre-sala dos mares”, “O bêbado e a equilibrista” e “Corsário” aparecem no repertório para resgatar memórias enquanto atravessam gerações, transformando-se em clássicos eternos e atemporais. O roteiro inclui ainda músicas de seu mais recente trabalho – o álbum “Abricó-de-macaco”, que teve duas indicações e uma premiação no Grammy Latino de melhor canção em língua portuguesa para a faixa-título.

 

João Bosco

Sábado, dia 2 de março, às 19h30

Teatro Rival Petrobras - Rua Álvaro Alvim, 33 - Subsolo, Rio de Janeiro - Rio de Janeiro

  

Foto: Julia Bosco


TV Rá Tim Bum estreia novas atrações infantis em março

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No mês de março, a TV Rá Tim Bum traz novidades para seu público! A programação conta com estreias de programas a partir deste sábado (2/3), as séries Viola e Tambor e Oppa Kêki. Confira abaixo os detalhes:


 

Viola e Tambor

 

Dirigida pelas diretoras Antonia Herrera e María Elisa Soto-Aguiar, a série pré-escolar para meninos e meninas de três a seis anos de idade conta a história de Viola e Tambor, dois instrumentos musicais que são melhores amigos. Eles moram em uma pequena cidade com outros instrumentos musicais, onde vivem aventuras simples e cotidianas com seus amigos.

 

Exibição: Segunda a sexta, às 12h40, e sábado e domingo, às 13h10 e 18h.

 

Oppa Kêki




 

A série apresenta uma tartaruga que não gosta de se molhar e um tatu claustrofóbico que, juntos, colocam seus cascos mochilas e exploram o ecossistema da floresta amazônica. Com direção de Nicholas Paim da Silva.
 

Exibição: Todos os dias

  

Fotos: Divulgação


 


Após o sucesso da primeira exposição no novo espaço cultural, a Galeria Boulevard recebe a mostra fotográfica “Olhar Aéreo: uma nova perspectiva”, a partir desta terça-feira (27/02). A exposição, assinada pelo engenheiro Leonardo Barros, é um convite a uma jornada visual única, em que os bairros da Grande Tijuca são vistos de uma perspectiva diferente - a visão aérea, trazendo um novo olhar para o cotidiano e para a paisagem urbana.  

As fotografias expostas, são retiradas de drones, que oferecem outras possibilidades de visões e compreensões da vida diária e cada detalhe capturado oferece uma nova narrativa sobre os bairros que compõem a Grande Tijuca, revelando a diversidade cultural, econômica e social do local. Do verde exuberante do Parque Nacional da Tijuca aos traços urbanos dos bairros residenciais, o Olhar Aéreo revela padrões, simetrias e interações humanas de uma maneira que só pode ser apreciada do céu. Prédios se misturam com áreas verdes, ruas formam padrões geométricos e comunidades se conectam de maneiras surpreendentes. 

Leonardo Barros, que é engenheiro e fotógrafo nas horas vagas, é também mentor do perfil Voo no bairro, no Instagram, onde compartilha um pouco mais do seu projeto. O fotógrafo comenta a sua meta: “Quero revelar a beleza e a singularidade de cada local que emergem quando vistos de cima, inspirando uma nova apreciação dos lugares que chamamos de lar”. 

“A Galeria Boulevard é um espaço que tem a proposta de oferecer uma experiência inédita a quem visita as nossas exposições. Receber uma mostra como essa, que retrata a nossa região com um olhar tão sensível e diverso, é um grande presente. É essa conexão que buscamos cada vez mais com nosso bairro e nossos clientes”, declara Isabella Colonna, coordenadora de Marketing do Shopping Boulevard. 

Inaugurada no último mês de janeiro, a Galeria Boulevard abrigará ao longo do ano diversas exposições e ativações culturais ligadas ao bairro e à região, além de celebrar manifestações artísticas diversas.  

O Shopping Boulevard fica na Rua Barão de São Francisco, 236 e a entrada para a exposição é gratuita. 

 

Exposição “Olhar aéreo: uma nova perspectiva”  

Quando: De 27 de fevereiro a 27 de março 

Onde: Galeria Boulevard | 2º piso do Shopping Boulevard  

Horários: Segunda a Sábado: 10h às 22h | Domingos e Feriados: 13h às 21h  

Entrada: Gratuita  

 

Shopping Boulevard  


Inaugurado em 1996 pelo grupo Iguatemi e adquirido pela Ancar Ivanhoe em 2012, o Shopping Boulevard foi o primeiro shopping da região da Grande Tijuca e carrega em sua história momentos importantes do bairro. Construído no terreno que abrigou o campo de futebol do América e onde a escola de samba Vila Isabel realizava seus ensaios, o empreendimento é reconhecido por seu projeto arquitetônico suntuoso que valoriza a iluminação natural, corredores amplos e de fácil circulação. Um ícone para a região, o empreendimento foi reconhecido em 1998 pelo International Council of Shopping Centers pela sua arquitetura. Em 2017, o Shopping Boulevard investiu em uma nova experiência gastronômica para o bairro, com a inauguração da Varanda Gourmet, uma alameda de restaurantes com operações como Outback, Oliva, Gigante Nordestino, Gallo da Vila e outros.  


Sobre a Ancar Ivanhoe  


Ancar Ivanhoe, com 50 anos de atuação no mercado, é a maior empresa de capital privado em shopping center do país. Pioneira no setor, começou sua trajetória na década de 70, quando ingressou na indústria como uma das responsáveis pelo desenvolvimento do segundo shopping construído no Brasil: o Conjunto Nacional Brasília. Em 2006, associou-se à canadense Ivanhoe Cambridge, líder global de serviços imobiliários, e continua em constante expansão. Após 10 anos dessa parceria de sucesso, a Ancar Ivanhoe tornou-se uma das cinco maiores empreendedoras e administradoras de shopping center do Brasil, presente nas cinco regiões do país, com 25 empreendimentos em seu portfólio, entre shoppings em operação e em desenvolvimento. Para mais informações, acesse www.ancarivanhoe.com.br.  


Foto: Divulgação


Fhernanda Fernandes homenageia compositoras no mês da mulher

24 fevereiro 2024 |

 


Pelas comemorações do Dia Internacional da Mulher, a cantora e compositora Fhernanda Fernandes apresentará no próximo dia 02 de março, sábado, às 17 horas, no Centro Municipal de Referência da Música Carioca Artur da Távola, o show "Mulheres e suas Canções".  No espetáculo, justas homenagens à  algumas das principais artistas brasileiras, cantoras e compositoras, como Rita Lee, Dolores Duran, Fátima Guedes, Joyce Moreno, Marina Lima, Leci Brandão, Adriana Calcanhoto, Ângela Rorô, Ivone Lara, Carlota Marques e Irinéa Maria. Além de celebrar a obra dessas incríveis compositoras, Fhernanda também apresentará composições autorais e em parcerias com Isolda, Luly Linhares, Fafy Siqueira e Sarah Benchimol.  O show ainda contará com as participações de artistas muito especiais e, igualmente, cantoras e compositoras  muitíssimo talentosas: Leila Maria, Patrícia Mellodi e Telma Tavares. O maestro e violonista Pedro Braga irá acompanhar as artistas e será o responsável pelos arranjos musicais do evento.




Fhernanda Fernandes, que já tem uma extensa biografia musical, gravou inúmeros álbuns (inclusive um inteiramente dedicado à obra de Fátima Guedes), foi uma das participantes da última edição do programa The Voice +. Ela fez parte dos "times"  Carlinhos Brown e  Fafá de Belém. Antes disso, Fhernanda morou, por alguns anos, em Paris. Aonde chegou a gravar um CD pelo selo francês Nocturne  (reeditado no Brasil pela gravadora Caju Music). 




FHERNANDA FERNANDES em "Mulheres e suas Canções'
Participações especiais: Leila Maria, Patrícia Mellodi e Telma Tavares
Dia 02/03, às 17 horas (sábado)
Local: Centro Municipal de Referência da Música Brasileira Artur da Távola
Endereço: Rua Conde de Bomfim, 824 -  Tijuca
Pedro Braga (arranjos/violão)
Ingressos: R$50,00 (inteira) – R$25,00 (meia)
Faixa etária: Livre

 

Fotos: Divulgação


Vanessa da Mata lança 'Rindo Com Você', single que dá sequência ao aclamado álbum 'Vem Doce'

20 fevereiro 2024 |

 


“Saudade” é uma palavra intraduzível e exclusiva da língua portuguesa. No entanto, expressa um sentimento universal que toda pessoa consegue se identificar. Já serviu de inspiração para artistas por todo mundo e com Vanessa da Mata, uma das compositoras brasileiras mais relevantes da atualidade, não foi diferente. Em “Rindo Com Você”, o reencontro de duas pessoas queridas separadas há anos é o ponto de partida para a canção que será lançada em todas as plataformas digitais na sexta-feira, dia 23 de fevereiro.

 

Vanessa da Mata comenta sobre o novo lançamento: "Todo mundo que sente saudade de alguém entende que a ausência passa a se tornar presença. O desejo de reencontrar quem amamos é algo muito forte e em ‘Rindo Com Você’ quis mostrar como até mesmo a aparição em um sonho pode ser suficiente para despertar um sentimento bom.”
 

Na composição, Vanessa da Mata deixa em aberto sobre qual tipo de reencontro o eu-lírico se refere, o que permite diversas interpretações. Apesar de ser conhecida pelas letras românticas, em “Rindo Com Você”, Vanessa da Mata narra os sentimentos que a saudade provoca e o desejo de estar novamente com quem amamos: “Mas o tempo não dissolve ligações antigas / Dentro, em meu coração / Já curaram as feridas / Outro dia eu acordei / De um sonho, coisa linda / Rindo com você”.

 

“Rindo Com Você” é o primeiro lançamento de Vanessa da Mata após “Vem Doce”, trabalho que rendeu lhe rendeu a indicação ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira e conta com composições de Ana Carolina, Marcelo Camelo e Papatinho e participação de João Gomes e L7NNON. Agora, a artista dá sequência ao aclamado álbum e mira em novas conquistas para 2024, incluindo uma turnê internacional.

 

Foto: Priscila Prade